Expansão da imprensa - A imprensa rapidamente se expandiu por toda a Europa. Em 1470, G. Fichst, reitor da Universidade de Paris, montava uma tipografia da universidade. Nela trabalharam três ilustres impressores: Gering, Friberzert e Kaantz. Esta tipografia imprimiu em dois anos 21 trabalhos, clássicos de preferência. Em 1500, só na Itália, 54 cidades já possuíam tipografias, e assim a imprensa desenvolvia-se de maneira vertiginosa.
Conseqüências da invenção da imprensa - Profundas foram as modificações operadas no mundo graças a este invento. Sob o ponto de vista social, ela revolucionou as classes, determinou o desaparecimento dos copistas e fez com que o movimento intelectual suplantasse todo o imaginável. Rapidamente as elites de sangue começaram a ser suplantadas pelas elites intelectuais. Muitas mentalidades aparecem, e é indiscutível o papel que a imprensa desempenhou no advento do Renascimento. A Bíblia foi espalhada por toda parte, e isto deu margem a discussões em torno de sua interpretação, preparando a Reforma protestante em alguns espíritos. O livro baixou de preço, e então a cultura esteve ao alcance de qualquer bolsa. Também no terreno político e no econômico a influência foi grande. As idéias políticas e as experiências econômicas puderam ser, através do livro e do jornal, conhecidas por todos. Desta expansão, profundas conseqüências deveriam surgir durante a idade moderna e contemporânea.
Os séculos XIII e XIV marcam grande esforço intelectual na Europa, entretanto este desenvolvimento era detido pelo preço elevado dos livros. Dois fatos concorriam para que tal se desse: 1) a falta de material; 2) a dificuldade do trabalho. Este último fator era tão importante que tinha permitido a criação de uma classe social inteiramente dedicada a copiar livros; eram os copistas.
A introdução do papel pelos árabes, e sua expansão graças ao uso das roupas brancas, veio sanar uma parte do mal. Porém permaneceu a outra, aliás a mais importante: a mão-de-obra. Foram feitas então muitas tentativas para a simplificação dos trabalhos. Todas se guiaram neste sentido: procurar um meio de realizar um molde, com auxílio do qual se pudessem tirar muitas cópias. Este modelo, ou melhor, o material para ele, apresentava dificuldades. As tentativas então se fizeram em madeira, e chegou-se a imprimir com o auxílio deste material. Os primeiros a trabalhar com madeira foram os chineses, em épocas remotas. Usaram-se também dois tipos de madeira já conhecidos no Egito, mas apresentava dois defeitos: 1) gravava-se página por página em pranchas de madeira, e o trabalho só servia para aquele livro; 2) quando um pequeno defeito aparecia em uma letra, perdia-se toda a prancha.
Expansão da imprensa - A imprensa rapidamente se expandiu por toda a Europa. Em 1470, G. Fichst, reitor da Universidade de Paris, montava uma tipografia da universidade. Nela trabalharam três ilustres impressores: Gering, Friberzert e Kaantz. Esta tipografia imprimiu em dois anos 21 trabalhos, clássicos de preferência. Em 1500, só na Itália, 54 cidades já possuíam tipografias, e assim a imprensa desenvolvia-se de maneira vertiginosa.
ResponderExcluirConseqüências da invenção da imprensa - Profundas foram as modificações operadas no mundo graças a este invento. Sob o ponto de vista social, ela revolucionou as classes, determinou o desaparecimento dos copistas e fez com que o movimento intelectual suplantasse todo o imaginável. Rapidamente as elites de sangue começaram a ser suplantadas pelas elites intelectuais. Muitas mentalidades aparecem, e é indiscutível o papel que a imprensa desempenhou no advento do Renascimento. A Bíblia foi espalhada por toda parte, e isto deu margem a discussões em torno de sua interpretação, preparando a Reforma protestante em alguns espíritos. O livro baixou de preço, e então a cultura esteve ao alcance de qualquer bolsa. Também no terreno político e no econômico a influência foi grande. As idéias políticas e as experiências econômicas puderam ser, através do livro e do jornal, conhecidas por todos. Desta expansão, profundas conseqüências deveriam surgir durante a idade moderna e contemporânea.
Os séculos XIII e XIV marcam grande esforço intelectual na Europa, entretanto este desenvolvimento era detido pelo preço elevado dos livros. Dois fatos concorriam para que tal se desse: 1) a falta de material; 2) a dificuldade do trabalho. Este último fator era tão importante que tinha permitido a criação de uma classe social inteiramente dedicada a copiar livros; eram os copistas.
ResponderExcluirA introdução do papel pelos árabes, e sua expansão graças ao uso das roupas brancas, veio sanar uma parte do mal. Porém permaneceu a outra, aliás a mais importante: a mão-de-obra. Foram feitas então muitas tentativas para a simplificação dos trabalhos. Todas se guiaram neste sentido: procurar um meio de realizar um molde, com auxílio do qual se pudessem tirar muitas cópias. Este modelo, ou melhor, o material para ele, apresentava dificuldades. As tentativas então se fizeram em madeira, e chegou-se a imprimir com o auxílio deste material. Os primeiros a trabalhar com madeira foram os chineses, em épocas remotas. Usaram-se também dois tipos de madeira já conhecidos no Egito, mas apresentava dois defeitos: 1) gravava-se página por página em pranchas de madeira, e o trabalho só servia para aquele livro; 2) quando um pequeno defeito aparecia em uma letra, perdia-se toda a prancha.
Olá gostei da pesquisa de voces,o que não entendi por que não me entregaram esse que postaram no blog.
ResponderExcluir